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sábado, maio 03, 2014

Via Artesanato: História do Crochê

Colcha, caminho de mesa, centros de mesa, porta-guardanapo e tampo para vidro.

Por que artesanato* neste blog**? Porque queremos resgatar um pouco da arte e da cultura deixadas para nós por nossos antepassados. Porque muito do que existia está se perdendo, se transformando e/ou se industrializando. Porque o artesanato, de um modo geral, é a mais pura arte popular. Porque, como terapia, ainda não se inventou nada melhor. Porque precisamos sem demora voltar às nossas raízes antes que nosso mundo não tenha mais volta. Mais? Porque tudo o que aprendemos fazer, seja manual ou intelectual, é um patrimônio que ninguém nos tira. Se um dia nossos bens materiais se forem, poderemos recomeçar através de alguma arte por nós aprendida.

Que tal começarmos por um artesanato bem popular e conhecido, o crochê?

terça-feira, novembro 12, 2013

Via Artesanato: Uma Multifeira com Preocupação Ambiental


Famílias unidas trabalhando para o bem comum
Nasce uma multifeira com preocupação ambiental. Em um condomínio de Brasília*, síndico e condôminos deram-se as mãos, fazendo valer um interesse que vai além do comercial. Produtos comprovadamente orgânicos chegam fresquinhos todos os sábados às mesas dos consumidores. Famílias do próprio condomínio se uniram a outras da região, colocando criatividade e habilidades em prática. Patchwork, mosaico, crochê, tricô e macramê são expostos em peças úteis e decorativas. Para nossos lares e colos, diga-se de passagem. Bijuterias tradicionais, em ponto macramê e em reciclagem de sementes e fios. Em tramas feitas com tiras de jornal, um jovem artesão de origem indígena tece

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Via Artesanato: Customizando uma Regata com Crochê




Em tempos de aquecimento global, a redução de compras e mais compras é fundamental para a diminuição dos lixões - causadores de gases prejudiciais ao meio ambiente. Há pessoas que se acostumaram a 'passear' em shoppings, saindo sempre com sacolas cheias de roupas, muitas delas sem a menor necessidade. Vamos repensar nossos hábitos de consumo?

Quer uma roupa nova? Que tal uma nova roupa, com criatividade, além de uma boa economia? Sabe aquela blusa, calça ou vestido que você não usa há tempos? Ou aquela regata que você ama mas manchou? Foi o que me aconteceu. Uma de minhas regatas favoritas - e beeeeemmm velha, pra dizer a verdade, manchou (acho que com água sanitária). Como esconder a mancha? Pensei em colocar algo por cima, como por exemplo, um tecido combinando com sua cor preta. Mas, fui além, utilizando crochê. Veja o resultado e as etapas através das fotos da colagem.

As fotos 1 e 2 mostram a frente da regata pronta e a aplicação de uma tira em volta do decote, formando uma gravatinha. Na foto 3 vemos as costas, onde foi aplicada uma 'rede' de crochê, escondendo a mancha. Ela foi feita em ponto corrente - aquele ponto básico e mais fácil do crochê. A imagem 4 mostra a regata antes de ser customizada, com a mancha aparecendo do lado direito, perto da barra. Recuperei minha regata, ganhando uma nova, criada por mim mesma e sem gastar. Agora é a sua vez.

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Post por mim publicado em janeiro passado no anexo deste blog (Natureza e Viver Sustentável -Galeria do Multivias 2).

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segunda-feira, novembro 21, 2011

Via Artesanato: Novidades em Tricô

Que tricô e crochê são do tempo da e da bisa, todo mundo sabe. Mas quem pensa que são só daquele tempo, está pra lá de desatualizado. Porque, na verdade, o tricô (ou tricot), o crochê (ou crochet) e todo artesanato, nunca estiveram tão modernos e nas ondas da moda como agora. Afinal, estamos na era de revolução da contra evolução industrial. Paradoxo? Se ainda pensamos como nossos pais ou como nossos avós, sim. Porém, se somos mesmo moderninhos como queremos aparentar, que venha o artesanato com toda sua arte, economia e, por quê não, terapia. Das melhores. Contra estresse é tiro e queda.

Quem faz artesanato rema contra a maré, mas a favor de seus inúmeros benefícios. Sabemos que a era tecnológica não tem mais volta. Para diminuir seus impactos devemos nos disciplinar contra o consumismo, tendo um olhar mais reflexivo no sentido de um viver consciente. Conseguindo isso, geramos mudanças. Mudanças que irão refletir, com certeza, nas próximas gerações. Se um milésimo das pessoas que vivem neste globo chamado Terra se conscientizassem, quantos benefícios todos teríamos, a médio e a longo prazos. Ousamos sonhar com grupos de pequenos agricultores, de pequenos empresários e pequenos núcleos comunitários que se ajudam mutuamente. Utopia? Não, se nos dermos as mãos.

Um exemplo na moda

Comecei falando sobre artesanato e acabei indo por caminhos tão complexos quanto o pré-sal para o petróleo. Parando por aí, vamos ver um tricô lindésimo, que deixa qualquer haute couture no chinelo? É feito pela artesã Gleuza.* Ela mostra seu trabalho em feiras de Brasília. Nesse fim de semana esteve no Gilberto Salomão, na Feira da Lua. Confira através das imagens abaixo.

Blusa ecologicamente correta, feita em fibra de bambu.
Colete charmoso e colorido em fio turco.

Romântico colete em fio turco. 

Lindas e originais echarpes: São tricotadas na horizontal e cada carreira é feita com um tipo diferente de fio.

A artesã Gleuza entre agulhas, fios e suas peças de tricô.

Mãos tricotando arte.

Gleuza feliz entre dois de seus trabalhos .

O mundo está redescobrindo o tricô artesanal e o crochê. E valorizando-os. As peças das fotos, por exemplo, feitas pela artesã Gleuza, podem ser adquiridas por volta de R$190,00. Já na capital do país berço da moda - Paris - você deve desembolsar mais de cinco mil reais, dependendo da 'assinatura', claro.

Tricote ou compre tricô. Faça ou adquira trabalhos feitos à mão. Valorizando o artesanato você estará ajudando a preservar artes e manuseios repassados de geração a geração.

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*Gleuza - Tricot feito à mão: gleuzagraca@uol.com.br

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