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terça-feira, julho 22, 2014

Via Versos: Cores da Esperança




Cores da Esperança

Quando andei
Vi que não havia
Nenhum muro
No horizonte

Quando andei
Vi as cores
Da luz
Da esperança 


Dedico esses versos para você, amigo/amiga, que por aqui passa. 

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domingo, setembro 01, 2013

Via Versos: Vi no Fundo do Mar



Quando
me
procurar
escondida
estava
no
fundo
do
mar

Entre seres que voam
Sem asas precisar
Em deslizantes bailar
Vi céus só azuis
Sem nuvens
Vi jardins dançarinos

Quando

segunda-feira, janeiro 02, 2012

Via Versos: Vida que se Renova


Mosaico com fotos que fizemos em 2011.* (Árvores do Cerrado, aves e flores).

Passos passados
Renovados
E sempre recriados
No transformar da vida

Vida que se recria
Vida que se renova
Vidas que se fundem
Em uma só vida

Asas douradas
Que passam e que voam
Além das nuvens
Além dos mares

Asas douradas
Que passam e que voam
Além de mim
Além de nós

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Que 2012 seja renovado e recriado, unindo vidas no ideal maior em torno da Vida. Um Ano Novo com Paz, Saúde, Amor, União, Compreensão e Conscientização para com os problemas que envolvem nosso meio ambiente.

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*Mosaico de imagens com o qual inauguramos a Via Galeria do Multivias 2, feita especialmente para você. Mosaico feito em 2011.

 Fotos: Árvores do cerrado (Pata-de-vaca, guapuruvu, barbatimão e pequizeiro), aves (papagaio e marreco), sol (foto feita dia 30 de setembro durante um fenômeno natural raríssimo chamado Halo Solar), e flores diversas, entre as quais algumas orquídeas.

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segunda-feira, outubro 17, 2011

Via Versos: Metamorfose


No balançar lento do tempo
Em alguma árvore
Em alguma folha
Um casulo
Metamorfoseado acorda
Crisálida - ninfa da vida

No transformar do hoje
No transformar do agora
O casulo
Já cansado e sem forças
Resurge em um arco-íris de cores
Ser alado - borboleta multicolorida

No dançar lento das águas
Em meio à imensidão dos mares
Em algum lugar negro e tranquilo
Nas entranhas de uma concha
Surge uma gota-raio de luz
Madrepérola - nácar róseo da vida

No transformar do hoje
No transformar do agora
A madrepérola
Envolta em finas camadas de nácar
Resurge em uma jóia rara
Pérola neta - perfeita e pura

No balançar e dançar do vento
Ou na inércia aparente do tempo
O transformar da vida
Casulos
Madrepérolas
Seres alados
Pérolas netas

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segunda-feira, agosto 01, 2011

Via Versos: Quando o Vento me Levou

O sopro de uma brisa passou
Balançando, balançando me levou
Teus braços me abraçaram
Em um embalo me ninaram

Quando o vento me levou
O teu corpo me abrigou
Como a melodia do acalanto
De um ninar em canto 

Quando o vento me levou...

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Vimos durante alguns dias essa pena de pássaro em nossa mussaenda-vermelha. Com ela veio a inspiração para esse pequeno poema, sem nenhuma pretensão literária. Ele poderia figurar na Via Natureza ou na Via Vida.  É a vida na natureza; é a vida também imitando a natureza.

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sábado, janeiro 30, 2010

Via Verde: Folhas, Águas e Sereia



Choveu
Uma água clara e fria lavou meu tronco, minhas folhas e flores


Frutifico


E me torno


Sereia





Folhas, Águas e Sereia

Choveu
Uma água clara e fria
Lavou meu tronco
Minhas folhas e flores
Frutifico
E me torno
Sereia


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Notas: 1- As folhas fotografadas são de pés de Pitanga e de Acerola. 

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quinta-feira, julho 16, 2009

Via Versos: No Plantar de Sonhos














Plantei plantas e plantei sonhos
E juntos, plantas e sonhos
Cresceram e frutificaram
Hoje colho cestos
De mangas e de pitangas
Canções de sabiás e de violas
Cores de céus e de romãs
Pedaços de arco-íris em borboletas
Sinfonias aladas em gorjeios
Num canteiro de cantos
Cores e asas
Meu viver se plantou
....
E os pássaros... Ah! Os pássaros...
Cantam ao raiar do dia
Cantam ao meio dia e ao entardecer
Com o nascer do sol
Saúdam um novo dia
Ao meio dia
Celebram a vida
Ao entardecer
Cantam canções de ninar e Ave-marias
...
Meus sonhos criaram asas
Depois de andar
E labutar na terra
Voaram semeando
Em terras distantes
Hoje os colho dentro de mim
...
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..
Amigo/amiga, que a semente de meus sonhos seja plantada em você. Que nasçam em seu jardim muitas plantas, amigos e canções.

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Nota: Quando escrevi este texto, há alguns anos, fiz em ppt, com muitas imagens e animações. As letrinhas caíam, voando como pássaros. Hoje o adaptei, sem PowerPoint, especialmente para você, leitor deste blog.
.....
Tenha um doce plantar de dia!
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...
Próximo post: Flor-da-fortuna, dia 20, segunda-feira, no Via Verde. Até lá!
....
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quarta-feira, junho 24, 2009

Via Amigos: Pensar no Outro



Pensar no Outro


Pensar no outro
é pensar no irmão
desconhecido
é pensar naquele
que está sem abrigo
e naquele que tem fome
.....
Pensar no outro
é cobrir o irmão que tem frio
é visitar lares miseráveis
levando alento e carinho
Pensar no outro
é ter uma palavra amiga
....
Pensar no outro
é nos doar
através de nossas mãos
através de nossas ações
e de nossas orações
Pensar no outro
é ter Deus
 em nosso coração

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Escrevi este texto pensando nos desabrigados das enchentes e nos moradores de rua. Há várias instituições - entre elas igrejas e creches, que recolhem cobertores e agasalhos para doá-los nestes dias frios. Há também pessoas que fazem quadradinhos em tecidos, tricô ou croché, juntando-os em colchas para darem aos que precisam. E você, como está fazendo sua parte? Vamos agasalhar nossos irmãos?
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quinta-feira, abril 16, 2009

Via Versos: Espaço sem Volta



Espaço sem Volta


Relembrando lembranças
Penduradas no tempo
Pelo vento retangidas
Vislumbro imagens surdas
Descoloridas
Deixadas no tempo  - espaço sem volta


Relembrando lembranças
Escorregadias e frias
Vejo imagens retorcidas
No espelho das águas
Agitadas pelo vento
Do tempo - espaço sem volta


Relembrando imagens
Retorcidas e mudas
Tento parar o tempo
E fixar as lembranças
Soltas no vento
Do tempo - espaço sem volta .......

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domingo, abril 12, 2009

Via Versos: Renascendo


Renascendo

Fluir poesia
Fluindo vida
Na composição de canções
No amanhecer do dia
No amadurecido
Entardecer do ser

......
Vida que vai
Vida que vem
Nova canção
Novo poema
Novo dia
Renascimento
Da vida........
........
Guarda em tuas retinas
Guarda em tua memória
Teu amanhecer é colorido
Pelo embalar de teus cantos
Pela poesia de teus versos
Pelo teu semear
Em teu caminhar

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quarta-feira, janeiro 14, 2009

Via Versos: Imagens Feitas de Nuvens





Imagens feitas de nuvens

Deslizando lentamente

Passam se desfazendo

No azul infinito do horizonte

Um carneirinho vira um lobo

Um lobo devorador

Corram carneirinhos, corram

Fundam-se em um só

Para afastar a figura

Do lobo devorador

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segunda-feira, dezembro 22, 2008

Via Versos: Quero Ser


Quero ser um céu sem nuvens
Para o mundo nele voar
E nos sonhos idealizados morar

Quero ser um mar azul
Para nele o mundo navegar
E no encontrar viajar

Quero ser um hino de vitória
Para ele o mundo cantar
E a Paz comemorar

Quero ser o querer e o poder
Para no mundo o afeto espalhar
E no amor brotar e dominar


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Quero ser é uma reedição. Escrevi durante as Olimpíadas de Pequim e foi postado neste blog em agosto último. Acho que sua mensagem é também apropriada para este mês de confraternizações.

Gosta de poesia? Veja mais poemas de nossa autoria clicando abaixo no marcador Via Versos.

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quarta-feira, dezembro 17, 2008

Via Brasil: A Flor-do-natal de Floripa

A Flor-do-natal de Floripa



Nota: Escrevemos este artigo-alerta depois das inundações de 2008 em Santa Catarina. Dezenas de cidades em todo o estado foram atingidas, inclusive, em grandes proporções, sua capital, Florianópolis.

Cattleya guttata ou Flor-do-natal¹

Florianópolis - Um pouco de geografia e de história

Imaginem uma cidade situada em uma baía, dentro de uma ilha. Edificada como num anfiteatro a 4 metros acima do nível do mar. Com morros e encostas cobertos por uma vegetação única, predominando flores raras como as orquídeas. Entre estas orquídeas, uma especial, que floresce em dezembro, por isto conhecida como Flor-do-natal. A aromática Cattleya gutata Lindley.

Não, não estamos falando de cidades de filmes românticos. Estamos falando da bela e real Florianópolis. Ou Floripa para os florianopolitanos. Cheia de orquídeas e outras lindas flores e plantas naturais de encostas.

A baía e a ilha têm o mesmo nome de seu estado: Santa Catarina. É ligada ao continente através da Ponte Hercílio Luz. Floripa é dividida em duas partes: a cidade antiga e a cidade nova. Esta é chamada de Praia de Fora.

Foi fundada em 1650, passando para vila em 1726. Em 1823 elevada a cidade.

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Descrevi uma Floripa que existia há algumas décadas. A Cattleya gutata Lindley, que era uma das orquídeas mais comuns, chamada de Flor-do-natal, era encontrada desde o estado da Bahia até Santa Catarina, atualmente sendo encontrada só em alguns poucos estados.

Hoje nossa Florianópolis é assim descrita:

"A situação litorânea e insular do município de Florianópolis propicia uma linha de costa formada por praias de águas calmas, baías, praias de mar aberto, costões, promontórios, mangues, lagunas, restingas e dunas. A ocupação urbana alterou quase que completamente sua pequena parte continental e tem causado impactos ao ambiente natural insular. Contudo, suas encostas íngremes ainda guardam características da Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica) e da fauna por ela abrigada, e, nas pequenas ilhas vizinhas pertencentes ao município, ainda são mantidas condições de grande expressão ecológica.
(...........)

"Aspectos Culturais

Os primeiros habitantes da região de Florianópolis foram os índios tupis-guaranis. Praticavam a agricultura, mas tinham na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência.
(......................)

"A cidade, ao entrar no século XX, passou por profundas transformações, sendo que a construção civil foi um dos seus principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica e do sistema de fornecimento de água e captação de esgotos somaram-se à construção da Ponte Governador Hercílio Luz, como marcos do processo de desenvolvimento urbano.
...
Hoje, a área do município, compreendendo a parte continental e a ilha, encampa 436,5 km 2 , com uma população de 369.781 habitantes em 2003 (segundo estimativa do IBGE). Fazem parte do Município de Florianópolis os seguintes distritos: Sede, Barra da Lagoa, Cachoeira do Bom Jesus, Campeche, Canasvieiras, Ingleses do Rio Vermelho, Lagoa da Conceição, Pântano do Sul, Ratones, Ribeirão da Ilha, Santo Antônio de Lisboa e São João do Rio Vermelho."²

...
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A devastação de matas nativas não aconteceu só em Florianópolis. Aconteceu e continua acontecendo em ritmo cada vez mais acelerado por todo o Brasil e por todo o mundo. Principalmente nas grandes cidades.
....
A natureza cobra. É necessário que sejam tomadas medidas urgentes urgentíssimas para desacelerar a tomada de encostas, morros e florestas. É complexo? Sim, mas não mais que se tirar petróleo do pré-sal.
..........
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..........
..........
A Flor-do-natal de Floripa³
................
.............
A Flor-do-natal está em ti, Floripa Flor
É nativa de tuas terras
É forte e brava, não teme chuvas nem tempestades
Teme apenas a mão daquele que a destrói
....................
Destrói essa mão, Floripa Flora,
Recompondo teus rios e tuas matas, bela Flor Floripa
E verás que a Flor-do-natal renascerá em ti
Cobrindo teus túmulos, teu sangue e tua dor
...................
Porque a Flor-do-natal renasce no Natal
............
Renasce preservando teu solo, tua fauna e flora, doce Floripa Flora
Poliniza tuas árvores, fecunda tuas flores
........
Porque a Flor-do-natal simplesmente renasce no Natal
...........
Floripa Flora
........
Pólen Floripa
.........
Florianópolis

...-------------------------....
...........

¹ Foto de João de Paiva Neto - Divinópolis-MG - In:
² Dados do site da Prefeitura Municipal de Florianópolis
(Os grifos da citação foram feitos por nós):
³A Flor-do-natal de Floripa é um poema que escrevi, sensibilizada com as proporções do desastre ecológico que aconteceu em 2008, atingindo grande parte da cidade de Florianópolis.
... 
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quarta-feira, dezembro 03, 2008

Via Versos: Celebrando











Canto para o céu
Canto para o sol
Canto para o vento
Canto para a vida
Que renasce em ti
Árvore que me abriga
Que me acolhe e me alimenta

Celebrando o céu
Celebrando o sol
Celebrando o vento
Celebro a vida
Que renasce em ti
Árvore amiga


segunda-feira, novembro 17, 2008

Via Natureza: Papagaio - Uma Visita ao Pé de Goiaba


Papagaio

Papagaio, lindo papagaio
Por que me olhas assim?
Bica a goiaba, bica, bica
Grita a papaguear, grita, grita

Papagaio, 'lôro' papagaio
Por que me olhas assim?
Na terra, desajeitado andas
Nos galhos, forte agarras

Papagaio, verde papagaio
Por que me olhas assim?
Não voes, tic, bica, tic, bica, bica
A algazarrear, grita, bica, grita, bica

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Notas:
1- O papagaio só tem quatro dedos em cada pé. Dois ficam para a frente e dois para trás. Seu pé serve também como mão para segurar o alimento. Consegue imitar a voz humana porque sua língua é grossa, carnuda e móvel. Os papagaios podem viver mais de cem anos. Alimentam-se, quase sempre, de grãos e frutos.
2- Pero Vaz de Caminha, informando o rei de Portugal em suas cartas, chamava nossa terra de "Terra dos Papagaios". (Informação lida na Enciclopédia Brasileira Mérito, volume 14).

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quarta-feira, novembro 12, 2008

Via Versos: Drummond e o Sonho do Planeta Terra


Poema em quatro partes:


1- O Pesadelo do Belo Planeta


Corriam em mim
fontes e rios

Corriam em mim
águas que desciam em cachoeiras

Corriam em mim
águas que iam ao mar

As fontes e os rios secaram
Não há mais rios e cachoeiras
Não há mais águas que vão ao mar.


2- O Planeta e Drummond


"E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?"

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"Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?"*


3- A Morte do Planeta


José parado e mudo ficou

porque num alienado mundo morava

e de braços cruzados estava

No pó da poeira enterrado,

junto a Josés e Marias

jaz o antes Planeta Belo.


4- Acorda, José!


Acorda alienado, mudo e mau José

para que vivam teus filhos, se bons Josés

e vivam as ave-marias

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*Carlos Drummond de Andrade (1912 - 19 87).

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Nota: Escrevi Drummond e o Sonho do Planeta Terra dia 31 de outubro passado, dia em que Carlos Drummond de Andrade completaria 106 anos. Fica, pois, aqui registrado, esta pequenina homenagem ao grande poeta mineiro.

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quarta-feira, outubro 15, 2008

Via Versos: Como um Pássaro




Quero ser livre
como um pássaro
E como um pássaro
voar

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terça-feira, outubro 07, 2008

Via Versos 4: Desencontro





Dias atrás, folheando textos em meu baú de escritos, digo, em meus cadernos antigos, encontrei o poema "Desencontro", que escrevi quando tinha dezesseis ou dezessete anos.

Geralmente os adolescentes são rebeldes, sensíveis e exagerados.
A rebeldia, então, é uma das principais características da adolescência. Faz parte da transformação, da passagem de fases.
Acho que fui uma adolescente calma. Pelo menos em casa, porque também tive minhas rebeldias: religiosa e social. Sensível? Sempre fui! Exagerada? Vamos ver.
Esses versos foram dedicados a um amor adolescente. Amor mesmo, desses de namoro e tudo.
Tudo, era ficar de mãos dadas... e alguns beijinhos, no escurinho do cinema. Com "vela" e irmão mais velho nos seguindo.

Vamos ao poema:



Desencontro

No sonoro viver triste
as canções

Na angústia do cotidiano
os sonhos

Na busca
a espera

No entrecruzar dos corpos
a dúvida

Mãos que se desentrelaçam
Corpos que se afastam
Almas irmãs no desencontro

********************

Pois é, devo ter escrito esses versos adolescentes em lá-gri-mas!

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quarta-feira, setembro 17, 2008

Via Versos: Gosto de Mato - Estruturando um Poema


Estruturando um Poema

Admito que tenho uma certa facilidade para escrever. Mas não para escrever poemas, apesar de rabiscá-los desde adolescente. Rabisco daqui, rabisco dali, tiro uma palavra, acrescento outra, vejo o sentido de cada uma no texto... Levo semanas nisso. Nunca estou contente. Já com um texto não poético, em alguns minutos escrevo, quase sempre sem a necessidade de correções. Pensando nessa estruturação do texto, resolvi compartilhar a escrita de um poema com todos vocês. Escrevi um sobre as flores do campo para saudar a primavera que se aproxima. Vejam como ficou a primeira fase, depois, claro, de algumas mudanças:

Gosto de Mato
Do gosto de mato
No mato me escondo
No mato me acho
Nas madrugadas no mato
no orvalho me reinvento
E vôo no vento
Do mato

Gosto de mato
Do gosto de mato
No mato me sinto
No mato me gosto
No perfume do mato
me embriago e vago
No mato

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Segunda fase: Troquei algumas palavras e acrescentei mais esta estrofe:

Gosto de mato
Do gosto de mato
No mato me mato
e me vou levada pelo vento
E nas primaveras renasço
No mato!

Horríiiiiiiiiiiivel
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Vou lhes poupar de mais detalhes. Depois de trabalhar o texto mais algumas vezes (muitas!), ficou assim:


Flores do Campo

Gosto de mato
Do gosto de mato
No mato me cacho
No mato me acho
Nas madrugadas no mato
O orvalho cato
E faço brisa do vento
Do mato

Gosto de mato
Do gosto de mato
No mato nasci
No mato cresci
No cheiro de mato
Me embriago e vago
Bailando no tempo
Do mato

Gosto de mato
Do gosto de mato
No mato vivo
No mato me mato?
Não mato mato
Floresço e renasço
Voando e vagando
No mato





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Flores do campo é nossa homenagem à primavera que está chegando.

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quinta-feira, agosto 14, 2008

Via Versos: Quero Ser

Foto de Luísa Nogueira

Quero Ser

Quero ser um céu sem nuvens
Para o mundo nele voar
E nos sonhos idealizados morar

Quero ser um mar azul
Para nele o mundo navegar
E no encontrar viajar

Quero ser um hino de vitórias
Para ele o mundo cantar
E a Paz comemorar

Quero ser o querer e o poder
Para no mundo o afeto espalhar
E no amor brotar e frutificar

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...
Escrevi ontem, viajando... entre uma cidade e outra. Não importa o nome das cidades. O importante é que estava "na estrada", me direcionando a algum lugar deste nosso planeta.
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