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domingo, agosto 24, 2008

Via Olimpíadas 2008: (5 de 5) Desejo Possível

Foto de Luísa Nogueira

A terra é um planeta redondo que por vezes se torna quadrado. Explico: Dentro do círculo pode-se perceber pequenos e grandes círculos e também pequenos e grandes quadrados.

Sonhei que os quatro cantos dos espaços quadrados tornava-se cada vez mais arredondados.

Sonhos são sonhos, nem sempre são compreensíveis e reais. Imaginários? Irracionais? Utópicos? Afinal, o que são sonhos? Reflexos do pensamento? De acordo com o dicionário, "1 Representação em nossa mente de alguma coisa ou fato, enquanto dormimos. 2 Coisa imaginada, mas sem existência real no mundo dos sentimentos"* ou "Visão que se tem enquanto se dorme. Grande desejo, ideal, imaginação, aspiração quase impossível de ser realizada".** Vamos ficar com esta última definição: "Grande desejo, ideal, imaginação, aspiração quase impossível de ser realizada". Se todos sonharem, o desejo se torna possível, creio eu.

Mas, voltemos ao sonho. Em cada um dos quatro lados habitava uma raça: a vermelha, a negra, a amarela e a branca. Separadas. Uma em cada lado, vivendo em seu espaço, dentro de seus limites "territoriais". E cada uma das pessoas de cada raça tinha seus limites de pensamento, de imaginação, de abertura ou não para o mundo, para os limites pré-estabelecidos, para os preconceitos e tabus, para os "outros lados".

Quanto mais fechadas estavam as pessoas de cada quadrado, mais no centro ficavam. As mais abertas se aproximavam das fronteiras, queriam saber sobre o "outro". Isto as tornava menos intolerantes, menos fechadas e mais abertas para a vida... Compreendiam melhor sua cultura e começavam a compreender o modo de ser das outras raças. Quebravam as barreiras dos pensamentos limítrofes, os muros que impedem os povos de se abraçarem de igual para igual, sem perceberem a cor da pele do outro, ou sua condição social, ou sua ideologia religiosa e política. Assim, arredondavam os quadrados, tornando-se seres  melhores, mais compreensivos e tolerantes.

Quando ultrapassavam os limites daquele quadradinho, o que acontecia? Subiam, voavam e se encontravam em um círculo. Era um círculo aparentemente invisível, mas que pairava acima de suas cabeças. Era lá que ficavam aqueles que não se viam apenas e simplesmente como uma raça, mas sim como pessoas humanas, racionais. Era lá que estava quem se via como alguém que pode, deve e tem o direito de ultrapassar os limites que lhe são impostos. Como alguém que pode voar, saltar obstáculos e se encontrar com o outro, seja ele de sua própria raça, de uma outra cor ou de ideologias diferentes.

Sonhei que a terra arredondava-se cada vez mais e os quadrados desapareciam. Sonhei que as pessoas que ousavam sonhar criavam asas, voavam e habitavam um belo planeta totalmente redondo. Um belo planeta chamado Terra, que, às vezes, se torna tão quadrado.

Que "Beijing 2008" possa contribuir para que nosso planeta se torne cada vez mais redondo!

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*MICHAELIS, Dicionário Escolar - Língua Portuguesa, Editora Melhoramentos, São Paulo, 2002.
**SILVEIRA BUENO, Francisco da. Grande Dicionário Etmológico-Prosódico da Língua Portuguêsa, Edição Saraiva, São Paulo, 2ª tiragem, 7º volume.

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quinta-feira, agosto 14, 2008

Via Versos: Quero Ser

Foto de Luísa Nogueira

Quero Ser

Quero ser um céu sem nuvens
Para o mundo nele voar
E nos sonhos idealizados morar

Quero ser um mar azul
Para nele o mundo navegar
E no encontrar viajar

Quero ser um hino de vitórias
Para ele o mundo cantar
E a Paz comemorar

Quero ser o querer e o poder
Para no mundo o afeto espalhar
E no amor brotar e frutificar

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Escrevi ontem, viajando... entre uma cidade e outra. Não importa o nome das cidades. O importante é que estava "na estrada", me direcionando a algum lugar deste nosso planeta.
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sábado, julho 19, 2008

Via Olhando o Céu: Céu Rendado - l

Céu Ren da do

Foto de Luísa Nogueira
Após semanas de uma inércia dolorida, estou acordando...

Minha filha, depois de tirar algumas fotos com sua amiga, diz: "Toma, mãe, a máquina é sua." Respondi: "Não, você guarda!" Mas, ela já estava longe. Com o aparelho nas mãos, pensei "passar o tempo" tirando fotos de flores - tinha muitas à minha volta.

Era o início da tarde de ontem. Notei que o céu estava de um azul só, sem nuances. Nuvens? Quase nenhuma. Observei isso enquanto caminhava sob a copa de uma grande árvore: um angico. O angico tem folhas alongadas, pequenas e finas. Bem delicadas. As pontas de seus galhos parecem plumas flutuando. E, com aquele céu como fundo ficavam deslumbrantes.

Olhando para o céu, cliquei aquela paisagem de rendas verdes com fundo azul. Continuei debaixo de outras árvores, fotografando folhas de diferentes texturas, tipos e tamanhos. Cada uma com um tom de verde. O resultado: fotos de rendas verdes, às vezes 'ton sur ton', aplicadas em tecidos da cor do anil.

A tarde já caía quando selecionei, editei e postei algumas fotos neste blog.

Um simples gesto e um retornar de olhar. Um retornar para a vida, que segue embalando folhas e sonhos.


Foto de Luísa Nogueira
Angico - Árvore de médio a grande porte, da família das leguminosas, de folhas miúdas e frutos alongados do tipo vagem. Suas flores são minúsculas, brancas e agrupadas em cachos. A casca de seu tronco é medicinal, assim como suas folhas.

Foto de Luísa Nogueira

Foto de Luísa Nogueira

Foto de Luísa Nogueira

Foto de Luísa Nogueira

Foto de Luísa Nogueira

Foto de Luísa Nogueira

Foto de Luísa Nogueira

Foto de Luísa Nogueira   
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domingo, maio 11, 2008

Via Músicas Que Ficam: Fantástico Balão Mágico

ClipArt do Microsoft Media Gallery

Super Fantástico

A Turma Do Balão Mágico
Composição: Ignacio Ballesteros/Difelisatti/Edgard Poças

Super fantástico amigo!
Que bom estar contigo
No nosso balão!
Vamos voar novamente
Cantar alegremente
Mais uma canção

Tantas crianças já sabem
Que todas elas cabem
No nosso balão

Até quem tem mais idade
Mas tem felicidade
No seu coração

Sou feliz, por isso estou aqui
Também quero viajar nesse balão!
Super fantástico!
No Balão Mágico,
O mundo fica bem mais divertido!

Sou feliz, por isso estou aqui
Também quero viajar nesse balão!
Superfantásticamente!
As músicas são asas da imaginação
É como a flor e a semente
Cantar que faz a gente
Viver a emoção

Vamos fazer a cidade
Virar felicidade
Com nossa canção
Vamos fazer essa gente
Voar alegremente
No nosso balão!

Sou feliz, por isso estou aqui
Também quero viajar nesse balão!
Super fantástico!
No Balão Mágico!
O mundo fica bem mais divertido!(bis)

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Essa música embalou nossos sonhos. Quem foi criança (ou adulto) na década de 80 deve se lembrar bem; a turma do balão mágico fazia tudo ficar azul. Eram crianças embaladas e embalando sonhos.

As crianças crescem, cada uma segue um novo caminho. Logo, não seria diferente para com essa turminha mágica. Nem para com os pequenos que eram por ela ninados. Seguem por vias que se abrem diante delas ou que elas mesmas constroem; caminhos ora alegres e felizes, ora traiçoeiros e que, por vezes, levam a lugares desconhecidos. Estradas que a vida nos impõe, por meio dos amigos, ou através das aptidões e dos sonhos, mas também através de imprevistos que surgem sem serem convidados... É a vida. São os caminhos da vida.

Simony, Jairzinho... aonde andam? Como estão? Estamos com saudades.

Que surjam novas turmas de sonhos. Precisamos - e como - delas!
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