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quinta-feira, dezembro 09, 2021

Viajar para conhecer

Você conhece a África do Norte?

Acompanhe este post que vou lhe contar como conheci Marrocos e seus arredores.

Hotel Casablanca, Marrocos
Eu chegando ao Hotel Casablanca, Marrocos


O #tbt de hoje foi motivado pela proximidade das férias de janeiro e a novela “O Clone”. 

Ontem vi um pedacinho da novela e as lembranças de uma viagem à África do Norte chegaram com força, talvez pela circunstância do momento atual. Uma viagem com saída no meio de dezembro e retorno depois de janeiro. Férias, pra que te quero, férias. Férias significava viagens. Viagem pra perto ou pra longe, o importante era sair da rotina de estudos e de trabalho.

A novela mostra Marrocos, país no roteiro de minha primeira viagem internacional. Era uma excursão de professores e alunos da Aliança Francesa, onde eu estudava. Nessa passeio turístico eu comemorei o término dos quatro anos do curso de Letras, minha primeira graduação. Curso feito com muito trabalho e dedicação. Eu ia pra faculdade pela manhã e dava 20 horas/aulas em uma escola no período da tarde e outro tanto a noite em uma outra. O salário de uma era pra ajudar nas despesas de casa; da outra, economizava pra comprar um fusquinha. Troquei a compra do fusca pela viagem.

Foi uma viagem comemorativa, eu me sentindo livre e dona de mim. Na viagem eu queria ver e registrar na mente tudo por onde passava. Indagava sobre a vida naqueles lugares, os costumes, a língua, tentava decifrar a expressão no rosto das pessoas, compreender o porquê do atraso ou do avanço de cada país visitado. Tudo registrado na cabeça e em muitas fotos. A câmera era minha segunda memória, pensava. Mas eram apenas impressões. De turista. Não se conhece um povo em uma viagem. 

Em meu blog, em um post onde falo sobre viagens, digo:

É necessário que algum tempo se passe para que a absorção do que se vivencia comece a aflorar. Só assim as sutilezas das diferenças culturais começam a serem percebidas, vistas e compreendidas. Comecei a ter a percepção dessas diferenças escondidas no inconsciente das pessoas quando morei por alguns anos em países tão diferentes do Brasil quanto os países da Ásia e, com outras diferenças culturais, da Europa.  

#viagensincriveis #OClone #feriaschegando #viagensdesonho #marrocos #áfricadonorte #viajarpelomundo #voyagevoyage #naturezaemfotosluisan

Vídeo feito para o Instagram com fotos do post "Viajando e Conhecendo"

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terça-feira, março 03, 2009

Via Vida: Viajando e Conhecendo

Viajando e Conhecendo


Casablanca, Marrocos - África do Norte: Minha primeira viagem internacional


Li um relato na Internet de um rapaz brasileiro que atravessava vários países em uma moto. Ele já havia percorrido uma parte do Irã. O Irã é um país diversificado, geograficamente falando. Há montanhas de neve, mar e deserto. Ele estava, segundo sua narrativa, "morrendo de calore com "uma sede terrível", pois vestia roupas desconfortáveis e sua água tinha acabado. Já quase sem forças, encontrou por acaso um posto policial onde foi socorrido. Deram-lhe água e informações. E ele ainda critica o “tom irônico” de um dos policiais ao lhe perguntar: “Você não sabe que está num deserto?”
Para as pessoas que querem dar a volta ao mundo de bicicleta, moto ou carro, por favor, façam um roteiro, pesquisem um pouco sobre os costumes e a cultura do local. E, não se esqueçam, não se conhece um povo em um dia ou em uma semana. Tudo bem, do ponto de vista turístico, do ver para ver, sem nenhuma pretensão de se adquirir maiores conhecimentos, apenas para se ver ‘o diferente’.

São viagens assim, sem a menor preparação, que se corre riscos, gasta-se tempo e dinheiro e não se leva ‘para casa’ nada além da aventura por si só. Sem um conhecimento prévio do local aonde se quer ir e, no caso do motoqueiro, do tempo ou da temperatura desse lugar, sem roupas adequadas e um bom estoque de água, a viagem fica cansativa e sem aquele recheio da aquisição de novos conhecimentos, vazio em se tratando da assimilação, mesmo supérflua, da cultura do local escolhido. São viagens apenas para ‘se rodar’; aventuras que, se bem programadas, podem ser prazerosas, divertidas e, claro, dar à pessoa muito mais conhecimento sobre os lugares por onde ela passa.

Em maio, na série sobre postais que estamos fazendo neste blog, falando sobre uma excursão que fizemos ao Marrocos, eu disse:

Foi o primeiro país muçulmano que conheci. Achei tudo diferente, mas, naquela época eu não tinha consciência da dimensão das diferenças culturais entre países de formações religiosas, raciais e históricas às mais diversas, como é o caso de Marrocos. Só percebia o que saltava aos olhos. As sutilezas só a convivência nos mostra. Há detalhes na cultura de um povo imperceptíveis aos mais jovens. É preciso certa maturidade. Maturidade que se adquire não apenas com o passar dos anos, mas através do saber que nos chega no vivenciar com outras pessoas, outros países, enfim, outros povos. Maturidade que não vem através somente dos livros lidos, porém no contato diário, na integração com as famílias, com o povo nas ruas, com os sabores e as cores do país.
É necessário que algum tempo se passe para que a absorção do que se vivencia comece a aflorar. Só assim as sutilezas das diferenças culturais começam a serem percebidas, vistas e compreendidas.*



Comecei a ter a percepção dessas diferenças escondidas no inconsciente das pessoas quando morei** por alguns anos em países tão diferentes do Brasil quanto os países da Ásia e, com outras diferenças culturais, da Europa.

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* ViaPostais 3: Marrocos Postado em maio de 2008.
** Quando fazia minha pós-graduação, morei por três anos na França. Logo depois morei no Irã, onde trabalhei por dois anos e meio no Instituto Francês de Teerã. Saí de lá durante a guerra civil iraniana, tendo sido a única brasileira a morar em Teerã no período da guerra.  
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terça-feira, maio 13, 2008

Via Postais: Marrocos

Postal de Rabat: "Armoiries de la Ville et la Kasbah des Oudaias"
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Foto com nosso grupo da Aliança Francesa
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Homens do deserto: "Méharistes des oasis Marocains"
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Continuando com*... 
Marrocos - País situado no noroeste da África do Norte, tendo como fronteiras o Saara Ocidental e a Argélia. Seu litoral é banhado pelo Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo. No inverno a beleza da neve na Cordilheira Atlas surpreende aqueles que associam o deserto à sua paisagem. Esta é rica e variada, com cachoeiras, lagos, florestas, - já ouviram falar nas florestas de cedro? - além de montanhas e desertos.
Idiomas: Árabe (oficial), francês e espanhol.
Capital: Rabat
Principais cidades: Marrakech - a cidade vermelha; Meknés - a cidade verde; Fez, a amarela, considerada a capital intelectual do país e tombada pela Unesco como patrimônio histórico da humanidade. Ela se divide em "cidade velha" e "cidade nova"; Rabat, a cidade branca.


Há também Casablanca, a cidade que serviu de inspiração para o famoso filme "Casablanca", com Ingrid Bergman e Hunphey Bogart. Outra cidade que atraiu celebridades é Tânger, que serviu de inspiração para vários escritores, entre eles Paul Bowles que escreveu "O Céu que nos protege", adaptado para o cinema por Bernard Bertolucci.

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Marrocos foi o primeiro país muçulmano que conheci.
Achei tudo diferente, mas, naquela época não tinha consciência da dimensão das diferenças culturais entre países de formações religiosas, raciais e históricas às mais diversas, como é o caso desse país africano. Só percebia o que saltava aos olhos. As sutilezas só a convivência nos mostra. Há detalhes na cultura de um povo imperceptíveis aos mais jovens. É preciso uma certa maturidade. Maturidade que se adquire não apenas com o passar dos anos, mas pelo conhecimento que adquirimos através da convivência entre outras pessoas, outros países, enfim, outros povos. Conhecimento que não vem só pela leitura, porém no contato diário, na integração com as famílias, com as pessoas nas ruas, com os sabores e as cores do país.
É necessário que algum tempo se passe para que a absorção do que se vivencia comece a aflorar. Só então as sutilezas das diferenças culturais começam a serem percebidas, vistas e compreendidas.

Comecei a ter a percepção dessas diferenças escondidas, talvez no inconsciente das pessoas, quando morei por alguns anos em países tão diferentes do Brasil quanto os países da Europa e da Ásia. 

Mas, voltemos ao Marrocos. O que mais me impressionou nesse oásis africano foram os mercados, chamados de medinas. São verdadeiros labirintos. Há de tudo, desde frutas, comidas típicas, artesanato, até mágicos, encantadores de serpente, tapetes por toda parte e muito tecido. Todo tipo de tecido, espalhados em todo lugar.

Cada lugar, um saber.

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*Veja também, nesta mesma série, as postagens: Via Postais - Países, Sabores e Cores - Introdução e Via Postais - França .

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terça-feira, abril 29, 2008

Via Postais: Introdução

Postais


Nas décadas de 70 e 80 ainda era comum o envio de Cartões Postais para a família e os amigos, principalmente quando viajávamos. Tenho uma coleção deles. Além deles, recebidos de colegas e familiares, pedi "emprestado" para minha mãe e meus irmãos alguns que lhes enviei. Vamos fazer uma viagem no tempo através de postais? I

Serão relatos e impressões de fatos de e em viagens. Não vou seguir a ordem cronológica dos acontecimentos. Simplesmente viajarei nas asas de minhas lembranças. Serão flashes de idas e vindas aqui e ali. Aqui, neste “continente” que é nosso gigante país. Ali, em diversos países por onde passei.


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Postal enviado para minha mãe relatando a atraso de seis horas de um voo, no Galeão.

Aeroportos

Não poderia deixar de falar, em primeiro lugar, sobre... os aeroportos. Passei por aeroportos de diversos países e ainda guardo na lembrança, apesar de já terem se passado quase trinta anos, de um super chá-de-cadeira. Talvez tenha ficado na memória por ter acontecido justamente em minha primeira viajem internacional. Não sei. De qualquer modo, ficou como um aviso para programarmos bem os horários, em se tratando de viagens, aviões e aeroportos. Mas, aonde foi mesmo o ocorrido? Na África? Na Ásia? Na Europa? Como gostaria de dizer que sim! Mas não vou mentir. Até mesmo porque consta no postal que enviei para minha mãe - era ainda uma quase adolescente - avisando sobre o ocorrido (ver foto acima). Sim, foi aqui mesmo, no nosso Galeão, onde passamos mais de seis horas esperando o bendito voo.  Dizia: "Até agora tudo bem, apesar de um contratempo que houve no Rio, pois o avião atrasou seis horas (...)".

Chamei de "contratempo" mais de seis horas no aeroporto. Tinha paciência... Era jovem.

Conclusão: O problema dos aeroportos não é de hoje.

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Marrocos


Foto por mim tirada do alto de um andar do hotel onde estávamos, em Marrocos.

Marrocos – Dessa viagem com os alunos e professores da Aliança Francesa, tenho de Marrocos a lembrança de pessoas, dos mercados (medinas), das mulheres com thador – aquele véu longo, tipo manta - e dos homens com turbante. Voltarei ao assunto.Fotos: Em sentido horário: 1- Vista de Casablanca; 2- Eu, "clicando" (tirei essa foto em frente de um espelho); 3- Com minha inseparável câmera; 4- Em frente ao Hotel Casablanca, em Marrocos.

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